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Queira-se ou não, nada está como dantes porque está muito melhor.
As condições de acolhimento a turistas – estrangeiros, continentais ou das outras ilhas – melhoraram imenso, comparavelmente com outras épocas bem recentes.
Mesmo em tarde ventosa, percorrer-se as ruas da vila, com realce para a beira-mar esbelta e airosa da vila, embora com algum vento desagradável, numa tarde de fim de Julho, torna-se logo simplesmente apetecível, seja pelo policromia das cores – um arco-íris fez-nos companhia desde a Estrada Transversal – seja pela diversidade das línguas que se nos deparam, nas famílias, grupos e outros que convergem aos restaurantes, esplanadas e em passeio (de cabelos esvoaçando descontraidamente)…
Só quem vê e aprecia, de forma descontraída, pode aquilatar com rigor toda a amplitude que o turismo traz à vila das Lajes e à ilha do Pico.
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Por estes dias circulam pela ilha cerca de 500 viaturas de rent-a-car, numero nunca antes atingido. Residenciais, Pousada de Juventude e casas de turismo rural com apreciável ocupação; Subidas à Montanha com números nunca antes atingidos; visitas aos Museus mantendo a procura de anos anteriores; saídas do porto das Lajes para observação de cetáceos com números promissores (estamos a meio da época alta); zonas balneares sistematicamente invadidas por banhistas de todas as idades, enfim o Pico (a montanha) e noutra ótica a vila das Lajes estão na moda… verdade se diga, afirmou-mo há dias um visitante terceirense, ligado ao setor de hotelaria - "spa" - acrônimo de "salus per aquam", uma expressão latina que significa "saúde pela água" (termo utilizado para espaços comerciais que oferecem serviços de saúde diversos, como: massagens relaxantes, sauna, banhos de imersão, tratamentos de beleza, exercícios antisstress (meditação, yoga, etc.), reeducação alimentar e treinamento físico para redução do peso, ginástica, etc. http://www.significados.com.br/spa/) e transmitindo a sua preocupação porque na Terceira com outras condições de acolhimento, não conseguem reter a procura turística, muito volúvel de ano para ano. Claro que é uma mera opinião que aqui reproduzo e que vale o que vale, mas é mais uma achega ao que muitas vezes vimos afirmando: mais do que tratar a nossa ilha pela negativa ou pelo pequeno problemazinho que, para alguns já devia ter sido resolvido (sem menosprezo algum para quem assim pensa) é mais importante enaltecer as nossas potencialidades e enaltecer o que de verdade se vai constatando:
Apesar da crise que assola o nosso país, a ilha do Pico e as Lajes estão cheios de turistas e ainda bem que assim acontece.
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